Sócrates anunciou a posteriori da derrota do PS nas eleições Europeias que o seu Governo até ao final do mandato iria manter o rumo traçado no que à governação diz respeito. Em tempo útil manifestei o meu acordo com esta visão, por uma razão maior e que se prende com o facto de as eleições Legislativas se encontrarem a apenas três escassos meses de distância. O tempo para mudanças ao nível de políticas é deveras curto para inversões e voltar atrás, bem como para viragens de rumo. Aliás, julgo que, se mudanças de orientação houvesse, teriam o condão de serem improcedentes face às reformas que foram executadas (bem ou mal). Se algo falhou, a meu ver, no decurso do mandato, foi a incapacidade de comunicação e diálogo com os diversos sectores abrangidos sobre as políticas e as reformas que foram sendo implementadas, assim como a sua plena justificação. Mesmo tendo esta opinião parece que seria exagerado neste momento a mudança de rumo, conforme é reivindicado por todos os partidos da oposição, da esquerda à direita.
A contrario sensu, o que seria, caso Sócrates e o Governo inflectissem por completo nas suas políticas? Respondendo a mim próprio, não deixando que a dúvida paire por muito tempo na mente, afianço com convicção que a oposição iria criticar na mesma, porventura aduzindo o argumento que se trataria de mera operação cosmética.
A contrario sensu, o que seria, caso Sócrates e o Governo inflectissem por completo nas suas políticas? Respondendo a mim próprio, não deixando que a dúvida paire por muito tempo na mente, afianço com convicção que a oposição iria criticar na mesma, porventura aduzindo o argumento que se trataria de mera operação cosmética.
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