quinta-feira, 28 de maio de 2009

Já não era sem tempo...


"Já não era sem tempo" e "mais vale tarde do que nunca" são expressões que não raras as vezes pronunciamos. Neste caso particular e na perfeição aplicam-se para me cingir ao facto de “A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considera que a TVI desrespeitou as normas ético-legais do jornalismo misturando factos e opinião em várias edições do "Jornal Nacional", alvo de queixas analisadas pelo organismo”.
Sobre este mesmo assunto tive oportunidade de em devido tempo me pronunciar, pelo que, sem mais delongas, considero que a ERC procedeu em conformidade com aquilo que penso sobre este Jornal Nacional da TVI apresentado por uma assumida má jornalista, de seu nome Manuela Moura Guedes (MMG). A TVI e MMG têm exercido um libelo acusatório permanente sobre a idoneidade do Primeiro-Ministro, José Sócrates, altamente tendencioso e imparcial, sem provas, não se importando de condenar na praça pública um homem que, como qualquer cidadão, até prova em contrário, goza da chamada presunção de inocência.
Espero que esta posição da ERC venha a ter consequências junto da TVI e de MMG. Quantos aos cidadãos estes já emitiram a sua opinião, basta percorrer a blogosfera e o youtube referente à discussão em público com Marinho Pinto e verificar.
Marinho Pinto teve razão quando disse que MMG "faz um péssimo jornalismo", posição agora ratificada pela ERC.

domingo, 24 de maio de 2009

Parabéns à União de Leiria


Com categoria e superior classe, a União de Leiria, maior embaixador da cidade de Leiria e do Distrito no que ao desporto rei diz respeito logrou hoje obter a subida à I Liga. Perante uma segunda volta hercúlea, liderada pelo mítico avançado leonino Manuel Fernandes, a União de Leiria, na ultima jornada e in extremis conseguiu chegar ao patamar onde se encontram os grandes do futebol português.
Assim, fica lavrado para a posterioridade os meus parabéns à União de Leiria, o orgulho de uma cidade e de um Distrito, futebolisticamente falando.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Quem diz o que quer, ouve o que não quer!

Há cerca de mês e meio escrevi neste Blogue o seguinte pensamento que, tenho a ousadia de chamar à colação, uma vez que, o presente momento, o impõe:

Hoje é Sexta-Feira, como tal, é dia do fastidioso, insípido e deveras parcial “Jornal Nacional de 6ª Feira” da TVI, uma estação de televisão, que exerce de algum tempo a esta parte uma campanha feroz e sem precedentes sobre a honorabilidade e a integridade do Primeiro-Ministro, José Sócrates, julgando permanentemente o seu bom-nome em praça pública, sem prestar provas cabais, mas baseada a sua acção em meras e insuficientes suspeições, num comportamento que não visa a informação livre mas privilegia a dúvida e a confusão nos incautos cidadãos que, ainda possuem alguma dose de paciência para assistir. E, se for o seu caso, gabo-lhe a perseverança, pois não é preciso ter uma varinha mágica nem possuir dotes de adivinho para verificar que mais logo, à semelhança das edições anteriores, a abertura do dito “show televisivo” será pautada uma vez mais pelo caso Freeport e por José Sócrates. Se este meu prenúncio fosse compatível com o Euromilhões estaria, evidentemente, milionário! A ver vamos!

Pois bem, Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, sem papas na língua, disse na cara de Manuela Moura Guedes o que todos pensam dela mas não têm coragem para o dizer abertamente. Em devido tempo, fi-lo neste meu espaço, porque julgo que, nenhuma estação de televisão nem muito menos Manuela Moura Guedes tem o direito de perseguir seja quem for sem as devidas e comprovadas provas, tomando para si, um papel que deve caber em primeira e única instância à Justiça. O Jornalismo, pese embora, de investigação deve ter como principal intuito a informação imparcial dos cidadãos, não o seu contrário. Com a devida vénia a Marinho Pinto, digo que tenho orgulho no que disse, haja alguém neste país com coragem, para dizer a Manuela Moura Guedes o que há muito esta desajeitada “Jornalista” travestida de opinion maker merecia ouvir “tête à tête”. Convidar pessoas para entrevistas, para as constantemente interromper, quebrando raciocínios e, ao mesmo tempo, emitindo opiniões, dão uma péssima imagem do que não deve ser o Jornalismo, ainda para mais emitido em horário nobre.
Termino dizendo que Marinho Pinto deu uma inestimável lição a Manuela Moura Guedes que, após longas semanas, a dizer o que quer, ouviu, desta vez, o que não quer!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Comportamento intolerável

Sinceramente não esperava que numa simples aula de história, onde os alunos supostamente vão para aprender História e não outra coisa qualquer, uma dita professora responsável por leccionar a matéria para a qual é remunerada se deleite a tecer comentários e observações sobre orgias sexuais a miúdos com 12 anos de idade. O dito comportamento chegou aos holofotes da ribalta e ao conhecimento público, uma vez que, a conversa dessa “aula” sobre sexo, quando deveria ser de História, foi gravada por uma aluna que havia alertado os pais para a reincidência da professora em misturar assuntos relacionados com sexo e a vida intima dos alunos em plena aula de História.
Ao querer avançar com uma queixa-crime contra a aluna do 7.º ano que gravou a aula onde proferiu as polémicas declarações de cariz sexual, a docente quer apagar da memória o quão errada esteve em proferir tais comentários de uma matéria que se saiba não consta dos conteúdos programáticos da disciplina de História. De mais a mais, ao utilizar expressões como “estás na minha lista” e coisas do género transmite uma situação de abuso de poder atroz sobre os alunos. A atitude perfilhada por esta docente de Espinho deve envergonhar e merecer de toda a classe dos professores uma séria e inequívoca reprimenda, sendo punida, está claro, com processo disciplinar. Quer tenha sido ou não instigada pelos alunos, um professor dentro de uma sala de aula está ali para ensinar e transmitir da melhor forma os conteúdos relacionados com a disciplina sobre a qual lecciona, não para se imiscuir sobre assuntos que não são da sua competência nem domínio.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Nem mais...


Mário Soares num artigo de opinião publicado no Diário de Notícias refere que "Se o PS não tiver maioria absoluta, a viragem que poderá ser útil fazer não é rumar ao centro nem, muito menos, à direita, mas sim à esquerda". Com aquela não poderia estar mais em acordo. É necessário que, em razão da estabilidade governativa, o PS pelo que fez e continua a fazer no Governo, venha a merecer do eleitorado a maioria absoluta imprescindível para fazer frente a tão grave crise que alastra no país fruto do contexto de crise internacional. Todavia, caso contrário, se o PS não alcançar a desejada maioria absoluta é preciso equacionar futuros cenários, sendo que, na minha perspectiva, o rumo deverá ser, como é dito por Soares, à esquerda.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ele há cada uma...

Além das constantes contradições em que por hábito Manuela Ferreira Leite tende a deleitar a opinião pública, veja-se o dito por não dito, acerca da possibilidade Bloco Central, assunto que retomarei com maior profundidade em breve, sucede que somente após o PSD bem como os restantes partidos com assento na Assembleia da República terem votado favoravelmente a lei do financiamento dos partidos é que sobe a terreiro a demonstrar vontade de a ajustar caso esta venha a produzir efeitos perversos. Será que ninguém do seu staff a informou antecipadamente que esta lei significa um retrocesso no combate à corrupção? Para quê tentar demonstrar o contrário agora que vê forte contestação em vários quadrantes da sociedade à referida lei?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tristeza




O que sucedeu a Vital Moreira, cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, numa manifestação para a qual foi convidado pela intersindical CGTP, evocativa do 1º de Maio, foi algo que reputo e qualifico de muito grave, reprovável e altamente condenável. As agressões e insultos sofridos por Vital Moreira, ataques infligidos por um bando de energúmenos afectos ao PCP, fazem-me crer que haverá ainda muitos indivíduos que após 35 anos do 25 de Abril, ainda não sabem o significado das palavras Democracia, Liberdade, Respeito e Tolerância.