Há cerca de mês e meio escrevi neste Blogue o seguinte pensamento que, tenho a ousadia de chamar à colação, uma vez que, o presente momento, o impõe:
Hoje é Sexta-Feira, como tal, é dia do fastidioso, insípido e deveras parcial “Jornal Nacional de 6ª Feira” da TVI, uma estação de televisão, que exerce de algum tempo a esta parte uma campanha feroz e sem precedentes sobre a honorabilidade e a integridade do Primeiro-Ministro, José Sócrates, julgando permanentemente o seu bom-nome em praça pública, sem prestar provas cabais, mas baseada a sua acção em meras e insuficientes suspeições, num comportamento que não visa a informação livre mas privilegia a dúvida e a confusão nos incautos cidadãos que, ainda possuem alguma dose de paciência para assistir. E, se for o seu caso, gabo-lhe a perseverança, pois não é preciso ter uma varinha mágica nem possuir dotes de adivinho para verificar que mais logo, à semelhança das edições anteriores, a abertura do dito “show televisivo” será pautada uma vez mais pelo caso Freeport e por José Sócrates. Se este meu prenúncio fosse compatível com o Euromilhões estaria, evidentemente, milionário! A ver vamos!
Pois bem, Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, sem papas na língua, disse na cara de Manuela Moura Guedes o que todos pensam dela mas não têm coragem para o dizer abertamente. Em devido tempo, fi-lo neste meu espaço, porque julgo que, nenhuma estação de televisão nem muito menos Manuela Moura Guedes tem o direito de perseguir seja quem for sem as devidas e comprovadas provas, tomando para si, um papel que deve caber em primeira e única instância à Justiça. O Jornalismo, pese embora, de investigação deve ter como principal intuito a informação imparcial dos cidadãos, não o seu contrário. Com a devida vénia a Marinho Pinto, digo que tenho orgulho no que disse, haja alguém neste país com coragem, para dizer a Manuela Moura Guedes o que há muito esta desajeitada “Jornalista” travestida de opinion maker merecia ouvir “tête à tête”. Convidar pessoas para entrevistas, para as constantemente interromper, quebrando raciocínios e, ao mesmo tempo, emitindo opiniões, dão uma péssima imagem do que não deve ser o Jornalismo, ainda para mais emitido em horário nobre.
Termino dizendo que Marinho Pinto deu uma inestimável lição a Manuela Moura Guedes que, após longas semanas, a dizer o que quer, ouviu, desta vez, o que não quer!
Este jornal vai tornar-se mítico como o Benfica !! :-)
ResponderEliminarJorge Nunes