segunda-feira, 31 de agosto de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Venham as Eleições

O PSD tem de agradecer o papel de oposição ao Governo que tem assumido, nos últimos tempos, Cavaco Silva, Presidente da República. Veja-se, por exemplo, o suspense gerado e criado em torno da marcação da data das Eleições Legislativas…
Cavaco teve o bom senso de saber respeitar a vontade e os argumentos da maioria dos partidos políticos, em detrimento do seu próprio desejo, despindo a veste do PSD, pese embora, em notório contragosto. Mas, outra hipótese não haveria, pois acentuaria ainda mais um conflito latente com o Governo, perceptível aliás na maioria dos cidadãos. Desta feita, Cavaco não pôde fazer o jeito à sua grande amiga e conpagnon de route Manuela Ferreira Leite que, assim, vai ter que disputar as Eleições Autárquicas e as Eleições Legislativas, dois actos bem distintos, em datas diferentes, pese embora, próximas, como já havia escrito neste blog.
Cumpre-se, deste modo, o meu desejo pessoal, outra coisa, pela natureza da matéria em questão, não seria de esperar…

Habemus Provedor de Justiça

Enfim, após longa demora, brotou da chaminé o tão desejado fumo branco, e, portanto, habemus Provedor de Justiça. In extremis, Alfredo José de Sousa, antigo presidente do Tribunal de Contas, é o nome que espelha o consenso gerado entre PS e PSD.
Ao fim de um ano após Nascimento Rodrigues ter abandonado o cargo, só agora e muito por culpa da intransigência do PSD em relação a Jorge Miranda foi possível chegar a este enorme impasse. Foi tempo de mais sem solução, sem se ter chegado a um consenso nesta matéria, para prejuízo dos cidadãos, sendo que, não percebi os argumentos pelos quais o Prof. Jorge Miranda, na perspectiva de Manuela Ferreira Leite e do PSD, não possuiria as qualidades nem o perfil adequado para o exercício do cargo.
No entanto, como águas passadas não movem moinhos, valha-nos o consenso obtido em trono de Alfredo José de Sousa, o novo Provedor de Justiça, ao qual almejo os maiores sucessos na sua nova função.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Última Homenagem a Michael Jackson

O Mundo, em especial, o da Música vive hoje um dos seus dias mais tristes devido ao desaparecimento prematuro de um dos seus maiores expoentes ao nível artístico. A consternação pela morte de Michael Jackson, inesperada e sem aviso prévio, deixou o mundo e os inúmeros fãs deste ícone global incrédulos e estupefactos.
Jackson pelo que fez e conquistou no mundo da música, pelos inúmeros êxitos que compôs e legou, verdadeiros e enormes sucessos de vendas que obteve, tornou-se assumidamente e justamente no King of Pop, aclamado por várias gerações.
Michael Jackson partiu do mundo dos vivos cedo demais, onde teria mais algo a acrescentar à sua brilhante carreira, contudo, por direito próprio, garantiu um lugar no Olimpo da Música ao lado de outras super-estrelas que, tal como ele, influenciaram-na incomensuravelmente. Por isso, coloco-o no mesmo patamar dos Beatles e de Elvia Priesley.
Aos 50 anos de idade, em vésperas de promover 50 concertos na O2 Arena, em Londres, que se encontravam esgotados, a morte de Michael Jackson não permitiu que assistíssemos ao renascer de uma estrela ímpar e incontornável.
O Primor da Política, espaço primordialmente vocacionado para a reflexão de questões políticas, abre aqui uma justificada excepção, para prestar uma última e justa homenagem ao King of Pop.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Reflexão do dia

Sócrates anunciou a posteriori da derrota do PS nas eleições Europeias que o seu Governo até ao final do mandato iria manter o rumo traçado no que à governação diz respeito. Em tempo útil manifestei o meu acordo com esta visão, por uma razão maior e que se prende com o facto de as eleições Legislativas se encontrarem a apenas três escassos meses de distância. O tempo para mudanças ao nível de políticas é deveras curto para inversões e voltar atrás, bem como para viragens de rumo. Aliás, julgo que, se mudanças de orientação houvesse, teriam o condão de serem improcedentes face às reformas que foram executadas (bem ou mal). Se algo falhou, a meu ver, no decurso do mandato, foi a incapacidade de comunicação e diálogo com os diversos sectores abrangidos sobre as políticas e as reformas que foram sendo implementadas, assim como a sua plena justificação. Mesmo tendo esta opinião parece que seria exagerado neste momento a mudança de rumo, conforme é reivindicado por todos os partidos da oposição, da esquerda à direita.
A contrario sensu, o que seria, caso Sócrates e o Governo inflectissem por completo nas suas políticas? Respondendo a mim próprio, não deixando que a dúvida paire por muito tempo na mente, afianço com convicção que a oposição iria criticar na mesma, porventura aduzindo o argumento que se trataria de mera operação cosmética.