A querela política em volta da nomeação do novo Provedor de Justiça tem estado na berra ultimamente. Se, em boa verdade, o mandato de Nascimento Rodrigues terminou há oito meses, o processo para a eleição do novo Provedor de Justiça mantém-se num angustiante impasse, advinda da necessidade expressa da sua eleição na Assembleia da República por uma maioria de dois terços dos deputados (ou seja, 154 deputados dos 230). Ora, face ao bom nome indicado pelo PS para Provedor de Justiça, o distintíssimo Professor de Direito e Constitucionalista Jorge Miranda, personalidade de elevada craveira intelectual, politicamente situado na órbita do PSD, sinceramente, custa-me a compreender a posição deste partido em colocar entraves a esta escolha, pois não vislumbro que o PSD sugira um nome melhor do que o apontado pelo PS. Esperarei atento e sentado pelos próximos capítulos duma história demasiado longa.
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