A imutabilidade do pensamento da Igreja Católica chega a ser deveras perturbante e pouco perceptível para o comum dos cidadãos. Vejamos, o Papa Bento XVI durante a viagem entre Roma e a capital dos Camarões, Yaoundé, referiu aos jornalistas que o uso do preservativo não é uma solução e pode agravar o problema da Sida. Este assunto seria digno de uma divina comédia, caso não estivesse o Papa a visitar um continente onde vivem 70 por cento das pessoas infectadas pela Sida e em que 1,9 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus do HIV no ano passado na África subsariana onde vivem 22 milhões de seropositivos. Por isso, a defesa do uso do Preservativo nas relações sexuais como forma de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) deveria ser uma bandeira a abraçar pela Igreja Católica e pela sua principal figura hierárquica, sem dogmas nem preceitos, mas assente na preocupação pela protecção da vida humana.
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