terça-feira, 31 de março de 2009

Incêndios Florestais já não têm época

Praticamente todos os anos, uns mais do que outros, dependendo obviamente das condições climatéricas, Portugal é assolado pelo flagelo dos incêndios florestais que destroem e delapidam um dos motores da economia portuguesa, a Floresta. É importante que, estando o Tempo de costas às avessas com a lógica das Estações do Ano, se aposte claramente em acções preventivas mais dilatadas e não concentradas, única e exclusivamente, no Verão, altura de maior incidência de incêndios florestais. Os recentes incêndios no Gerês e em Castanheira de Pera, provam isso mesmo. Urge, por isso, preparar os meios para actuar, prevenir limpando os espaços Florestais, impossibilitando a deflagração rápida, abrir caminhos e melhorar os aceiros para que a celeridade no combate ao fogo seja feita pelos Bombeiros, sem esquecer que a punição dos incendiários deve ser exemplar, para evitar a reincidência nessa reprovável conduta.

segunda-feira, 30 de março de 2009

A culpa morrerá solteira?






Ao folhear atentamente o Diário de Leiria de hoje li que o PSD permanece num processo de contínua convulsão interna em torno da selecção do candidato à Câmara Municipal de Leiria. Uma coisa ficou na retina: a aprovação de uma moção apresentada pela Comissão Política Concelhia do PSD, indefectível apoiante da candidatura de José António Silva (JAS), em que ” rejeita categoricamente a eventual recandidatura da Dra. Isabel Damasceno a novo mandato, assim como qualquer candidatura por si indicada para a Câmara Municipal de Leiria nas próximas eleições autárquicas".
A referida Moção tem o condão de cabalmente explicitar que o executivo municipal "não soube ou não foi capaz de implementar uma gestão autárquica tendente a manter o concelho de Leiria no conjunto dos concelhos mais desenvolvidos do país", pelo que, da minha parte, será legitimo que, na qualidade de cidadão, me interrogue, de quem é a culpa?
Está por demais à vista a quem os Leirienses devem pedir responsabilidades, ao próprio PSD, onde JAS não poderá contracenar no papel de Pilatos, lavando as mãos como se não fosse nada com ele, pois o responsável máximo pela escolha de Isabel Damasceno nos idos de 1997, não foi ninguém se não ele próprio.

Posição incompreensível…


A imutabilidade do pensamento da Igreja Católica chega a ser deveras perturbante e pouco perceptível para o comum dos cidadãos. Vejamos, o Papa Bento XVI durante a viagem entre Roma e a capital dos Camarões, Yaoundé, referiu aos jornalistas que o uso do preservativo não é uma solução e pode agravar o problema da Sida. Este assunto seria digno de uma divina comédia, caso não estivesse o Papa a visitar um continente onde vivem 70 por cento das pessoas infectadas pela Sida e em que 1,9 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus do HIV no ano passado na África subsariana onde vivem 22 milhões de seropositivos. Por isso, a defesa do uso do Preservativo nas relações sexuais como forma de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) deveria ser uma bandeira a abraçar pela Igreja Católica e pela sua principal figura hierárquica, sem dogmas nem preceitos, mas assente na preocupação pela protecção da vida humana.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Exemplo nefasto para a Política


Isaltino Morais é como o algodão não engana. Só mesmo os mais incautos e ingénuos eleitores de Oeiras que, em eleição sobre eleição autárquica, caem na esparrela e persistem em dar um voto de confiança num autarca cujo padrão de transparência e honestidade deixa muito a desejar. Todavia, se com evidente mestria e natural habilidade consegue escapar às malhas da Justiça, confessando unicamente crimes que se encontram prescritos, na outra face da moeda essa confissão, sem peso juridico, tem uma inequívoca repercussão de natureza moral que afecta sobretudo a sua conduta enquanto cidadão e autarca responsável pela gestão da coisa pública. Espero, arduamente, que neste «Caso Isaltino» em que já sobressaiu uma confissão de fuga ao Fisco na compra da casa, se faça Justiça e se apure a verdade dos factos, a bem da própria Política e dos Cidadãos que aspiram e reclamam por Credibilidade.

Magalhães volta a dar que falar...desta vez em Alcobaça


Cerca de quinze alunos de uma escola de Alcobaça estão impedidos de ter um computador Magalhães por conta de uma mera birra de adulto de um professor que se recusa a dar aos pais dos alunos o seu número de contribuinte. Fica o conselho: Senhor Professor faça o obséquio, proceda em conformidade com os seus distintos colegas e permita que os seus alunos acedam ao Magalhães para estarem em igualdade de circunstâncias com os outros alunos.

Uma das melhores músicas da melhor Banda do Mundo

A aguardar os próximos capitulos d'O Provedor de Justiça


A querela política em volta da nomeação do novo Provedor de Justiça tem estado na berra ultimamente. Se, em boa verdade, o mandato de Nascimento Rodrigues terminou há oito meses, o processo para a eleição do novo Provedor de Justiça mantém-se num angustiante impasse, advinda da necessidade expressa da sua eleição na Assembleia da República por uma maioria de dois terços dos deputados (ou seja, 154 deputados dos 230). Ora, face ao bom nome indicado pelo PS para Provedor de Justiça, o distintíssimo Professor de Direito e Constitucionalista Jorge Miranda, personalidade de elevada craveira intelectual, politicamente situado na órbita do PSD, sinceramente, custa-me a compreender a posição deste partido em colocar entraves a esta escolha, pois não vislumbro que o PSD sugira um nome melhor do que o apontado pelo PS. Esperarei atento e sentado pelos próximos capítulos duma história demasiado longa.

As contradições de Manuela Ferreira Leite quanto ao TGV


Definitivamente a capacidade de surpreender pela negativa é um dom indissociável da personalidade de Manuela Ferreira Leite. Em Janeiro deste ano ao pronunciar-se sobre o TGV afirmava sem papas na língua que “Sendo Governo riscarei imediatamente o TGV”. Sucede que há um tempo atrás (não muito longo, diga-se) a mesma senhora, no papel de Ministra das Finanças, demonstrava ser uma acérrima defensora da introdução do TGV em Portugal.
Talvez demasiado inspirada pelo TGV vemos que também as posições assumidas pela actual líder do PSD mudam a grande velocidade em curto espaço de tempo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Foto do Dia - Magalhães é imagem de marca de Portugal em Cabo-Verde


Muita tinta tem sido discorrida acerca do Magalhães, um bom exemplo do choque tecnológico empreendido pelo Governo PS, liderado por José Sócrates, que continua paulatinamente a percorrer o seu caminho de afirmação como imagem de marca de um país moderno, inovador e detentor de uma exponencial componente tecnológica.
Depois de Portugal e da Venezuela, é chegada a vez de os jovens de Cabo-Verde se deliciarem com as virtualidades e capacidades do Magalhães, que com o trajecto traçado até agora começa a fazer jus ao nome em que foi inspirado, ou seja, do célebre navegador Fernão de Magalhães que, ao serviço do rei de Espanha comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo.

PSD Leiria vs PSD Nacional


Encontramo-nos em vésperas de um árduo ciclo eleitoral – que compreende Eleições para o Parlamento Europeu, Legislativas e Autárquicas -, portanto, vivemos presentemente um momento de pré-preparação, de aquecimento dos vários partidos do espectro político português para o embate decisivo que define o ano de todas as eleições, salvo, como é evidente, as Presidenciais.
Ora, neste contexto preliminar, assiste-se na capital do Distrito de Leiria, a algo que é bem revelador e denunciador do desnorte a que chegou o PSD no seu todo. Olhemos aos factos: o actual líder do PSD/Leiria, José António Silva, foi escolhido primeiramente pela Comissão Política Concelhia desta estrutura política como candidato à Câmara Municipal de Leiria, tendo depois numa segunda fase visto o seu nome ser ratificado e aplaudido pela Comissão Política Distrital. Aliás, diga-se que, em abono da verdade, José António Silva, publicamente e prontamente se apresentou aos cidadãos de Leiria através de uma missiva enviada, onde entre outras coisas se afirmava como candidato do PSD e explanava as razões da sua candidatura à autarquia Leiriense. Sucede que, as suas (re)conhecidas e persistentes divergências e questiúnculas de natureza política, mas, sobretudo, vincadamente pessoais mantidas com Isabel Damasceno, actual Presidente da Câmara Municipal de Leiria, são por demais assumidas entre ambos, porquanto, irreparáveis.
Por conseguinte, assim se compreende que em sede da Comissão Política Nacional do PSD onde Damasceno tem efectivamente poder, o nome de José António Silva não tenha sido homologado.
Se dúvidas houvesse temos patente uma luta fratricida de titãs na esfera do mesmo partido, entre duas estruturas políticas: o PSD/Leiria e o PSD/Nacional. Por um lado, o PSD/Leiria já se pronunciou, reiterando e reconfirmando em conferência de imprensa o apoio à candidatura de José António Silva; por sua vez, o PSD/Nacional ainda não voltou a pronunciar-se sobre esta temática.
Exprimida a laranja, do sumo os leirienses saboreiam a instabilidade política reinante no seio deste partido, que actua a duas vozes, numa lógica de confrontação na medição de quem tem mais poder, onde se discutem candidatos sem se vislumbrar projectos para o futuro de um concelho que bem necessita deles para se reerguer e recuperar da letargia a que tem estado vetado.
Emerge assim como factor de mudança e esperança aos olhos dos Leirienses, o PS, como o único partido capaz de assegurar a estabilidade política necessária e de apresentar um projecto político com novas ideias e propostas, consentâneo com os anseios e aspirações da população, com o assumido desiderato de transformar Leiria, numa cidade moderna, atractiva, jovem e vanguardista, à altura das exigências do século XXI.
Com o PSD em litígio permanente do qual resulta uma ferida profunda e insanável, o PS tem a oportunidade única de contrariar a tendência do eleitorado leiriense votar maioritariamente no PSD ao longo dos anos. Veremos, pois, se o PS a consegue agarrar!

O descerrar da lápide de "O primor da Política"


Num mundo cada vez mais globalizado, onde as fronteiras outrora distantes se aproximam vertiginosamente, onde impera e emerge como fenómeno do quotidiano a Blogosfera, eis que surge neste novo espaço de intervenção, um Blogue intitulado “O primor da Política” que radica a sua existência, a sua ratio, essencialmente no aprofundamento do debate, da discussão e da reflexão da Política como causa maior.
Todavia, neste Blogue que traduz o begining of something new serão de igual modo abordados em paralelo com a questão Política outras matérias e temáticas da nossa sociedade contemporânea, num espaço privilegiado que pretende ser aberto e permanente à discussão e ao espírito critico do seu autor, mas também dos eventuais e desejados leitores, a quem exorto o exercício da critica, quando bem entenderem.

Aqui ficam lavrados os meus bons auspicios ao "O primor da Política", ao qual com devoção, dedicação e assiduidade me comprometo e responsabilizo por alimentar, para que tenha um crescimento saudável.